Existem
diferenças enormes e fundamentais entre ser mãe e ser pai, muito maiores do que
simplesmente ser mulher e ser homem.
A
maioria dos comportamentos sociais que distinguem
o
homem da mulher não foram inventados. Eles tem bases
biopsicossocioantropológicas distintas dentro de uma mesma espécie. O ser
humano socializou, educou e sofisticou seus instintos animais de sobrevivência
e perpetuação da espécie.
Assim
como os demais mamíferos, o humano masculino é fisicamente mais forte, porém
menos elástico que o feminino. Quem engravida é o feminino, com essencial ajuda
masculina. Contudo, somente o feminino amamenta os filhotes.
Essas
e outras distinções decorrem de diferenças anatômicas, sobretudo da maior ou
menor presença e ação de hormônios sexuais: estrogênio e progesterona nas
mulheres, testosterona nos homens.
O
masculino pode ser alterado pelo hormônio feminino, e vice-versa, sem jamais
chegar a transformação anatômica total.
Da
mesma forma, o pai ou a mãe nunca se transforma biologicamente no progenitor do
sexo oposto.
Em
circunstâncias especiais, podem até exercer funções relacionais ou sociais
semelhantes. Mas ainda assim serão diferentes entre si.
Logo,
por mais eficiente que um dos pais seja, ele não pode suprir completamente a
ausência do outro.
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