O
homem ainda tem muito o que desenvolver no papel de pai.
A
mulher começa a avançar em seu papel de mãe já durante a gravidez: acompanha o
desenvolvimento do bebê, sente seus movimentos observa suas mudanças corporais
etc. Cada vez mais a mãe vai conhecendo o bebê e construindo um vínculo com
ele. Enquanto isso, o pai observa tu do de fora, confuso, sem saber como
participar mais ativa mente dessa construção.
O
desenvolvimento do papel de pai também deveria começar durante a gravidez. A
participação de alguns homens na gravidez limita-se aos cuidados com a grávida.
Quase não se vê o homem grávido comprando roupinhas ou brinquedinhos para o
bebê que ainda não nasceu... Participar da montagem do quartinho? Poucos o
fazem, pois a maioria pensa:
“Isso
é coisa de mulher!”
O
grávido se preocupa mais com as despesas do recém- nascido do que em aprender
como se troca uma fralda, se prepara uma mamadeira ou se dá um banho. Ele age
assim não por má vontade, mas porque não conhece outros caminhos.
Porém,
como qualquer ser humano, ele é capaz de mudar, mesmo que ainda lhe falte
consciência da necessidade de mudança e empenho.
Conheci
uma vez uma noiva que estava revoltada com o noivo. Enquanto ela se preocupava
em montar a casa, o futuro “ninho” do casal, ele queria comprar uma moto. Ela
dizia que não era uma necessidade, e, além do mais, como carregar depois um
bebê na moto? A noiva pensava no casal, nos filhos. O noivo, ainda preso ao
nomadismo masculino, pensava somente em si, em seus passeios e aventuras...
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