O
pai é mais ligado na companheira que nos filhos; e a mãe, muito mais ligada
nos
filhos que no companheiro.
Imagine
mãe e pai de um recém-nascido numa situação de intimidade. Os dois estão
namorando na cama, e a mãe escuta o bebê gemer. De imediato, ela corre para ver
a criança, que em geral já voltou a seu sono normal.
O
papel de mãe avassala o de esposa.
O
homem, que nem sequer tinha ouvido a criança, sente-se prejudicado em seu
desempenho de namorado. E reclama que a mulher só dá
Quem
ama educa!
atenção
ao filho e nem o leva em consideração.
Essas
diferenças se manifestam de maneira muito níti da quando um casal se separa.
Ele fica com os bens materiais, entenda-se dinheiro. Ela fica com os bens
afetivos, entenda-se filhos.
A
mulher mantém mais a estrutura familiar que o homem. Portanto, uma família sem
mãe sofre muito mais o risco de desagregação, de cada um ir para o seu canto,
que uma família sem pai.
O
homem separado praticamente abandona a família. Vira um nômade atrás de novas
companheiras. Felizmente há exceções e nem tudo é desgraça, porque se o homem
gostar de uma mulher que tenha filhos ele poderá cuidar das crianças da nova
companheira até melhor que dos próprios filhos, que ficaram com a ex-mulher.
Hoje,
não é raro o pai obter a guarda dos filhos. Nesse caso, muitas vezes, quem
realmente ajuda no dia-a-dia é a mãe dele, quando o pai não contrata uma mulher
para se encarregar das crianças. É raríssimo a mãe contratar um homem para
cuidar dos filhos dela. Mas pode acontecer de o motorista, admitido para
locomover as crianças, ultrapassar suas funções profissionais e agir como babá,
principalmente de filhos maiores.
Quanto
a relacionamentos afetivos, a mulher só aceitará um novo companheiro caso ele
demonstre que será um bom pai para os filhos dela. E a estrutura familiar
sobrevive.
Içami Tiba
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