A individualidade deve existir, pois ela é alicerce da identidade da personalidade. Não
há homogeneidade no processo de aprender e no desenvolvimento das crianças
(Vigotski, 1987).
Não há duas pessoas iguais no Universo. Mas o individualismo é prejudicial. Uma pessoa
individualista quer que o mundo gire em torno da sua órbita, a sua satisfação está em
primeiro lugar, mesmo se tal implicar o sofrimento dos outros.
Uma das causas do individualismo entre os jovens é que os pais
não cruzam a sua história com a dos seus filhos.
Mesmo que você
trabalhe muito, faça do pouco tempo disponível grandes
momentos de convívio com os seus filhos. Rebole com eles no
chão. Faça poesias. Brinque, sorria, solte-se. Perturbe-os
agradavelmente. Certa vez, um rapaz de nove anos perguntou ao pai, que era
médico, quanto é que ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor.
Passado um
mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou o seu
mealheiro e disse-lhe com os olhos cheios de lágrimas: “Pai, há muito tempo que eu
quero conversar contigo, mas tu não tens tempo. Consegui amealhar o valor de uma
consulta. Podes conversar comigo?”
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